A Flórida vai tornar-se o primeiro estado dos EUA a abolir todos os requisitos de vacinação – não só para a COVID, mas para todas as vacinas! Este facto foi anunciado pelo Cirurgião-Geral Joseph Ladapo num anúncio inovador, acompanhado pelo Governador Ron DeSantis. É um marco para a liberdade pessoal que reacende o debate sobre a autonomia médica. Os aplausos irromperam quando Ladapo classificou os mandatos como “errados” e semelhantes à “escravatura”. Quem tem o direito de ditar o que entra no seu corpo ou no corpo dos seus filhos? Exatamente: ninguém!
Fonte: NY Post, 03 set. 2025
Vejamos em pormenor como é que esta ação histórica se concretizou. Ladapo, um crítico feroz da intervenção excessiva do governo, falou para uma audiência entusiasta em Valrico, perto de Tampa. “Todas as vacinas obrigatórias são erradas e estão repletas de desprezo e opressão”, afirmou. O Departamento de Saúde da Flórida, em parceria com o governador, planeia eliminar todas as obrigatoriedades do código – desde as vacinas escolares contra o sarampo, a poliomielite e a hepatite B até aos requisitos para os trabalhadores. Atualmente, a Flórida tem regulamentos para as escolas públicas que exigem a vacinação contra doenças potencialmente mortais, a menos que haja isenções religiosas ou médicas. Mas isso vai acabar agora!
Porquê agora? O contexto é explosivo: durante a pandemia da COVID, DeSantis fez da Florida um pioneiro contra os confinamentos e as vacinações forçadas. Ladapo, licenciado em Harvard, posicionou-se como um campeão contra a “desinformação” das autoridades. Criticou os anteriores mandatos como uma violação dos dons divinos – o nosso corpo! “O vosso corpo é uma dádiva de Deus”, sublinhou. “O que permitimos que entre nele depende da nossa relação connosco próprios e com Deus.” O anúncio coincidiu com a criação de uma comissão “Make America Healthy Again”, inspirada por Robert F. Kennedy Jr. para defender a liberdade médica individual. Será este o início de uma mudança nacional?
Investigative View: A Flórida já está em baixo nas taxas de vacinação – para os jardins-de-infância, a taxa é de apenas 90 por cento, a mais baixa registada numa década. Os críticos, como o CDC, alertam para a possibilidade de surtos de doenças como o sarampo, que são favorecidas pela queda das taxas de vacinação. Mas Ladapo vira o jogo: considera os mandatos “imorais” e apela a escolhas informadas sem coação. “Podem escolher qualquer vacina que queiram – ou não”, afirma. A autoridade sanitária pode alterar algumas regras por si própria, outras precisam da bênção do parlamento. A equipa de DeSantis está a dar sinais de que conseguirá convencer os deputados. Liberdade ou risco? O debate está ao rubro!
Veja bem: Historicamente, os mandatos de vacinação têm salvado milhões de vidas – o CDC estima que mais de 1 milhão de vidas de crianças foram salvas em 30 anos, só nos EUA. Mas na Flórida, onde as isenções médicas aumentaram, defensores como Ladapo vêem um exagero por parte do Estado. Comparou-o à escravatura: “Quem sou eu para vos dizer o que pertence ao vosso corpo?” A sala explodiu em aplausos. Isto pode causar ondas – outros países estão a observar de perto. E sabem que mais? A Florida não proíbe as vacinas; torna-as voluntárias. Um modelo para o futuro?
Mais a fundo: Ladapo não é alheio à controvérsia. No cargo de Cirurgião-Geral desde 2021, desafiou as diretrizes federais, por exemplo, durante uma epidemia de sarampo em 2024, quando deu aos pais a opção de enviar as crianças para a escola. As suas críticas às vacinas contra a COVID-19 levaram a conflitos com a FDA, que classificou as suas declarações como “enganosas”. No entanto, com DeSantis, a Flórida tornou-se um baluarte contra o “excesso de regulamentação”. A nova comissão, liderada pela primeira-dama Casey DeSantis, tem como objetivo reformas que promovam estilos de vida saudáveis, sem coerção. Poderá isto revolucionar a política de saúde?





