Bill Gates apresenta-se em público como um filantropo que quer dar aos pobres acesso a serviços financeiros. Mas qualquer pessoa que leia atentamente a sua “transcrição” reconhecerá que não se trata de ajuda – trata-se de controlo.
- uncut-news.ch 1 de outubro de 2025
Futuro digital sem alternativas
Gates argumenta que a banca tradicional é demasiado cara. Agências bancárias, papelada, julgamento humano – tudo supérfluo. Em vez disso, deve ser criada uma infraestrutura digital obrigatória. Elogia o Quénia e a Índia como modelos a seguir. Mas ele próprio o diz: Os outros países não serão capazes de desenvolver a sua própria tecnologia. Por outras palavras: a soberania está fora de moda.
A Fundação Gates como arquiteto de sistemas globais
A Fundação Gates quer fornecer a “infraestrutura universal”:
- Moja Loop – um balcão financeiro global através do qual passam todas as transacções.
- MoSiP – uma identidade digital que Gates descreve como “extremamente valiosa” para as finanças, a saúde, as eleições e a educação.
Esta identificação abrange, por conseguinte, as áreas mais sensíveis da vida – um instrumento perfeito para um controlo contínuo dos cidadãos.
O smartphone como uma trela digital
O sector privado está envolvido na criação de aplicações a este nível controlado. O smartphone torna-se uma trela para os pobres – uma ferramenta de monitorização de “baixo custo”. Deixa de ser necessária uma “intervenção humana dispendiosa”: o comportamento e as finanças podem ser controlados automaticamente. Crédito, seguros, consumo – tudo é gerido por algoritmos.
Os países em desenvolvimento como laboratórios de ensaio
Gates admite abertamente que os países em desenvolvimento são mais fáceis de controlar: Não têm “sistemas herdados”, nem mecanismos de proteção estabelecidos. O panótico digital pode ser estabelecido nesses países antes que os processos democráticos no Ocidente possam oferecer resistência. A “inclusão” global é apenas a porta de entrada.
Agenda 2030 e identidade digital
Se ouvir com atenção, reconhecerá o fio condutor: Gates é um dos principais impulsionadores da Agenda 2030, das identidades digitais e da ideia de uma “única” infraestrutura global. A inclusão financeira é apenas o cavalo de Troia – por detrás dela está o plano para alimentar todas as pessoas com um sistema de controlo normalizado que vai para além da saúde, da educação e das eleições.
Conclusão: liberdade ou controlo?
Bill Gates apresenta o seu projeto como um progresso. Na realidade, significa a abolição da liberdade de escolha:
- Não há soberania nacional em matéria de tecnologia.
- Uma identificação global como chave para todas as áreas da vida.
- Um sistema financeiro digital que não é controlado por humanos, mas por algoritmos e fundamentos.
A questão crucial é: trata-se de ajudar – ou de dominar? A visão de Gates soa menos a inclusão e mais a um sistema global de tecnocracia social e financeira.
Diretamente para o vídeo https://youtu.be/fM24rFTh11Y?si=Ve32KFbLrwtcckun


