Conferência de imprensa da Casa Branca reconhece a crise do autismo
Em 22 de setembro de 2025, uma conferência de imprensa histórica na Casa Branca, liderada pelo Presidente Donald Trump, certificou oficialmente a crise do autismo como uma epidemia nacional. Ladeado pelos principais responsáveis pela saúde, incluindo o Secretário de Saúde e Serviços Humanos (HHS), Robert F. Kennedy Jr., o Diretor dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), Jay Bhattacharya, o Comissário da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), Marty Makary, e o Dr. Mehmet Oz, a administração confrontou a epidemia de autismo e a sua ascensão meteórica, que se encontra entre os desenvolvimentos de saúde pública mais alarmantes da história.
A conferência de imprensa expôs as realidades epidemiológicas que mostram um aumento dramático da prevalência do autismo. Há algumas décadas, o autismo afetava apenas 1 em cada 10.000 crianças. Atualmente, a prevalência nos EUA é de 1 em 31. Este aumento é particularmente pronunciado entre os rapazes – na Califórnia, as taxas para os rapazes são agora de 1 em 12. Só desde o ano 2000, registou-se um aumento de 400%. A administração Trump reconheceu que o aumento incomparável sugere que a crise é induzida artificialmente. ” Nunca houve nada como isto”, afirmou Trump. “Não se passa de um em 20.000 para um em 12 – sabe-se que há algo artificial. Eles estão a tomar alguma coisa”.
O papel das toxinas
Trump declarou que existe uma relação entre o uso de Tylenol (acetaminofeno) por mulheres grávidas e o autismo nos seus filhos e a conferência apresentou acções, com efeitos imediatos. Kennedy Jr. falou em seguida das fortes provas que associam o acetaminofeno à toxicidade hepática, que a sua utilização pode prolongar as doenças virais nas crianças e que, administrado a mulheres grávidas, aumenta o risco de autismo e de PHDA nas crianças. No entanto, apesar de os estudos clínicos e laboratoriais indicarem associação com o comprometimento do desenvolvimento neurológico, falta uma validação da segurança devido à politização da ciência. Kennedy sublinhou que, como medida de precaução para permitir escolhas informadas por parte dos pais, a FDA emitirá de imediato um aviso aos médicos salientando os riscos do acetaminofeno durante a gravidez e recomendando-lhes que limitem a sua utilização de rotina, exceto se for clinicamente necessário. A FDA vai também dar início a alterações dos rótulos de segurança e suspender as doses de rotina para recém-nascidos após as vacinas.
Kennedy também reconheceu que estudos demonstraram que a deficiência de folato pode levar ao autismo e, uma vez que a investigação revista por pares demonstrou que até 60% dos indivíduos autistas com deficiência de folato podem ter melhora de sintomas, em particular a comunicação verbal, com o tratamento com leucovorina (uma forma de folato), os NIH irão aumentar o acesso a este tratamento. Uma solução que há muito tem sido ignorada.
O papel das vacinas
Trump criticou a grande quantidade de vacinas administradas às crianças e defendeu a administração de vacinas individuais em vez de vacinas combinadas, distribuindo-as por um período mais longo em vez de as administrar todas de uma só vez, referindo que “não há qualquer desvantagem em tomá-las separadamente”. “Eles injectam tanta coisa nestes lindos bebés. É uma vergonha”, disse Trump e continuou: “Não queremos mercúrio nas vacinas. Não queremos alumínio nas vacinas”. Também mencionou que a hepatite B é sexualmente transmissível e que não via qualquer razão para dar a um recém-nascido uma vacina contra a hepatite B. Trump salientou que as comunidades Amish, que renunciam às vacinas e aos produtos farmacêuticos, não registam praticamente nenhum caso de autismo.
Há uma quantidade dramática de mães censuradas com filhos autistas que acreditam que as vacinas prejudicaram os seus filhos, muitas dizendo que acreditam na carga acumulada de metais tóxicos nas vacinas, metais tóxicos que não são seguros em qualquer quantidade e que as crianças não conseguem metabolizar nem desintoxicar. Na conferência de imprensa, Kennedy abordou esta questão e condenou aqueles que, ao longo dos anos, têm ignorado os testemunhos das mães enquanto pregam “acreditar em todas as mulheres”: “Cerca de 40 a 70 por cento das mães que têm filhos com autismo acreditam que o seu filho foi afetado por uma vacina. O Presidente Trump acredita que deveríamos estar a ouvir estas mães em vez de as ignorar e marginalizar como as administrações anteriores. Alguns dos nossos amigos gostam de dizer que devemos acreditar em todas as mulheres. Mas algumas pessoas têm vindo a silenciar e a demonizar estas mães há três décadas porque a investigação sobre a potencial ligação entre o autismo e as vacinas foi ativamente suprimida no passado”.
Ciência politizada
Kennedy criticou as agências federais, como o CDC e a FDA, por se fixarem na genética e enterrarem as investigações sobre o ambiente e as vacinas. ” Historicamente, os NIH têm-se concentrado quase exclusivamente em investigação politicamente segura e totalmente infrutífera sobre os fatores genéticos do autismo, e isso seria como estudar os fatores genéticos do cancro do pulmão sem olhar para os cigarros, e é isso que os NIH têm vindo a fazer há 20 anos”, afirmou. “Estamos agora a substituir a cultura institucional da ciência politizada e da corrupção por uma medicina baseada em provas. As equipas de investigação dos NIH estão atualmente a testar múltiplas hipóteses, sem nenhuma área fora dos limites“. Ele prometeu investigar de forma intransigente e implacável a potencial ligação entre o autismo e as vacinas. “Vamos efetuar os estudos que deveriam ter sido realizados há 25 anos. Seja qual for a resposta, dir-vos-emos o que encontrarmos”. Kennedy terminou afirmando que a investigação científica imparcial e despolitizada, a liberdade académica e a cooperação entre as agências é o que será necessário a partir de agora para dar respostas reais à epidemia de doenças crónicas que assola os americanos.
A catástrofe sem fronteiras
A nível mundial, a tendência de aumento do autismo é igualmente inexorável. As revisões sistemáticas indicam que a prevalência mundial é atualmente de 1 em cada 100 crianças, passando de 0,25% na década de 1990 para quase 1% atualmente. Só em 2021, o autismo terá ceifado 61,8 milhões de vidas e 11,5 milhões de anos de vida ajustados por incapacidade. A crise é mais aguda nos países de alto rendimento com elevada cobertura de vacinação infantil, onde a epidemia de autismo é mais evidente. Os países com taxas de vacinação de 90-97%, como os EUA (94%), o Japão (97%), a Dinamarca (96%) e o Reino Unido (93%), suportam o peso do aumento. Trata-se de uma verdadeira pandemia.





